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Livre-se do analfabetismo funcional

Analfabetismo funcional ou Alfabetizado Iletrado?

Cartaz com a frase: Palavras têm poder, no post do site Educar em Casa

O entendimento que se propagou acerca do conceito de “analfabetismo funcional” se refere àquele indivíduo que sabe ler, porém, não entende o que lê. Ora, se a pessoa sabe ler, não é analfabeta! É claro que o termo em destaque se interpreta como figura de linguagem.

Foto de um cartaz com informações de data, horário e local, para ilustrar dificuldade de entendimento de um analfabeto funcional, no post do site Educar em Casa
Um analfabeto funcional terá dificuldade de entender todas as informações deste cartaz

O termo “funcional” se refere ao cidadão que sabe ler apenas frases curtas, na voz ativa, contendo apenas uma informação. Não pode ter nenhum nível de interpretação que não seja o sentido literal. O conteúdo deve estar claro e direto o suficiente para cumprir ordens, por isso, “funciona para executar tarefas”. Na prática, o “funcional” é apenas uma garantia para que a pessoa permaneça emburrecida.

A condição de “analfabeto funcional” é desumana, pois impede a pessoa de aprender a estrutura da língua. Assim sendo, deixa de desenvolver seu potencial linguístico sem poder utilizar a linguagem para aprender, adquirir conhecimento e prosperar na vida.

A essência dessa questão revela a realidade de que a pessoa foi alfabetizada, mas permaneceu iletrada. Não avançou intelectualmente para entender, o mínimo possível, o que lê. Vê-se que o problema avança de forma crítica para o conceito de “ler”.

 

Ler é Pensar!

Foto de um garotinho com livro aberto e ar pensativo, para ilustrar a afirmação de que Ler é Pensar, no post do site Educar em Casa.
Ler é Pensar!

E é no nível do pensamento que o problema do iletramento está encrustado: saber pensar!

Saber pensar repousa, nitidamente, na estruturação e desenvolvimento da linguagem. O iletramento se origina na fragmentação da linguagem e se faz presente no pensamento confuso e na falta de percepção da realidade.

A ausência de treino adequado da linguagem pode estar na raiz de problemas tidos como transtornos comportamentais que, em tese, contenham deficiências cognitivas, tais como déficit de atenção e transtorno opositor-desafiador, e dentre as opções terapêuticas para tratamento, também podem receber uma boa dose de aulas de Educação da Linguagem nos moldes da pedagogia clássica.

A linguagem tem uma participação intrínseca na constituição do ser humano. É por meio da linguagem que as pessoas são manipuladas por toda sorte de espertalhões, e é por intermédio da

linguagem que o indivíduo poderá se libertar das amarras da escravidão mental.

Analfabetismo Disfuncional ou o Fundo do Poço do Emburrecimento Coletivo

Diante de um quadro tão grave e alarmante de disfunções de aprendizado, cujas consequências se nos apresentam como desconexões generalizadas da realidade, há sinais de piora da condição de “funcional” para “disfuncional”.  

Cartaz com a frase: Palavras têm poder, no post do site Educar em Casa

Tal condição foi constatada durante um experimento social realizado por pesquisadores em uma fábrica nos Estados Unidos. Na ocasião, os funcionários não conseguiram cumprir uma simples orientação contida em um cartaz. A informação era de que deveriam sair pelo portão C quando o alarme soasse três vezes seguidas.

Quando indagados do motivo pelo qual não deixaram o local pelo portão C, simplesmente responderam: “porque ninguém mandou”. Têm-se, assim, que um texto na voz ativa já não é mais suficiente para que se entenda uma instrução escrita. Dessa forma, necessitam de uma ordem oral para execução de uma atividade.

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